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Brisa suave alivia
Olfato que evoca Maresia
Tomado pelo Universo,
Fluindo Frescor Gestual
Armadura Atmosfera.
E junto com tudo isso
uma puta Saudade da Bahia
Ah ! Adoro Domingos.
repost de um texto escrito em nov/2007
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Neste último final de semana que se passou, tive a oportunidade de estar bem próximo a Paraty-RJ e apreciar uma noite agradabilíssima na Flip, Festa Literária Internacional de Paraty. Nessa semana, a cidade é tomada por uma atmosfera incrível, e as famosas vielas histórias sâo tomadas por uma efervecência cultural não vista o ano todo por ali. Moças charmosas circulando, figuras folclóricas e gente de todo o mundo compartilhando dessa manifestação cultural genuinamente Brasileira.
Quando convidado por uma ótima compania para assistir ” A Casa do Tom – Mundo, Monde, Mondo ” um filme de Ana Jobim sobre o Mestre Antônio Carlos Jobim, na mesma Flip, não pude de maneira alguma negar o convite, levando em consideração o meu imenso apreço pela Bossa Nova e pelo mestre Tom. O filme mostra uma visão intimista de Tom, um gênio que jamais esqueceu suas raízes e a pessoa que realmente é, mesmo quando morou em Nova York.
As filmagens caseiras editadas no filme mostram um Tom simples, de senso de humor apurado e uma paz de espírito inspiradora. Em poço fundo, na sua casa de campo, onde cultivava seu amor pela natureza e especialmente pela mata atlântica, em meio ás fábulas roceiras e a vida no campo.
E sem mencionar seu amor incondicional ao Rio, o berço da Bossa Nova e terra que até hoje inspira qualquer um. Enfim, nada do que eu venha a escrever aqui consequirá descrever essa belíssima obra de Ana Jobim, me despeço parabenizando-a novamente e deixando um recado inspirado na simplicidade de Jobim.
” Se mesmo um Gênio e um mestre como Tom Jobim jamais esqueceu quem realmente é, sua essência e suas raízes, sugiro que todos façamos o mesmo. E se alguém tiver dificuldade nisso eu tenho uma sugestão: Bote uma velha camiseta, e pinte uma parede. “
Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais das grandes metrópoles. Esse movimento vem crescendo como uma maneira inteligentíssima de se expressar por meio de uma arte alternativa, dentro de um caos urbano, onde a arte faz parte do caos. Nossa querida metrópole tem abrigado muitas dessas intervenções, a exemplo das garrafas pet gigantes na marginal tietê, instalação obra, do artista paulistano Eduardo Srur.
A mais nova delas, patrocinada pelo festival Motomix, intitulada de Árvore Artista, são caçambas de entulho transformadas em plataformas de vegetação (Plantas plantadas dentro das caçambas). As caçambas espalhadas por 3 pontos da cidade (Vão do Masp, Juselino com Marg. Pinheiros e Faria Lima com Cidade Jardim). A intervenção, além de um apelo pela vegetação na cidade, traz as laterais das caçambas números de telefones em que as pessoas podem ligar e ouvir as gravações do “Manifesto Motomix”. As caçambas são estampadas com pinturas de 15 artistas selecionados pelos coordenadores do projeto; e olha só; são equipadas com bluetooth em que os usuários podem baixar as pinturas para papel de parede nos respectivos celulares. Apesar de tudo isso ser muito cool, vim aqui pra falar de outra pauta.
Vim aqui demonstrar meu apreço, adimiração e respeito pelo artista e grande amigo Ciro Bicudo. Selecionado pelos coordenadores do projeto e com uma belíssima pintura em uma das caçambas, Ciro tem no “Organik World” a mais pura e elaborada arte “Soul-Free-Surf-Folk-Style”. Seu portfólio mistura desde quadros, gravuras e composições, até roupas, painéis e intervenções urbanas. Já tive o privilégio e a honra de conferir alguns de seus trabalhos e confesso que alguns são de extrema utopia de um mundo das maravilhas do surf, da simplicidade e da natureza. Seu blog tem alguns de seus belos trabalhos, incluindo a mais recente “caçamba vegetada”.
Vai lá: Blog do Ciro
Continuo acompanhando o trabalho de Ciro com muito entusiasmo e desejo muito sucesso mermão !
Um Grande Abraço.
Sliding Soul _______ 